AI Content Chat (Beta) logo

30 outubro 2023 Olá sou Marilena Chaui, nasci 4 de se - tembro de 1941 e tenho 81 anos. Sou uma escritora e professora de Filosofia Polí - tica e Estética da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Sou uma militante da democracia e dos direitos civis, como, a liberdade de expressão, a liber - dade religiosa, a liberdade de imprensa, o di - reito à propriedade, de associação bem como, o direito a não ser sujeito a castigos cruéis. E por isso defendo que a democracia na sua essência é quando existe igual - A filósofa Marilena Chaui Dia Mundial da Filosofia dade, liberdade e participação dos cidadãos . Sabemos que os poderosos têm medo do pensa - mento, pois o poder é mais forte se ninguém pen - sar, por isso interessa lhes fazer com que as pes - soas aceitem as coisas como elas são, ou melhor, como nos dizem e nos fazem acreditar que elas são. Portanto, termino citando as palavras sábias de Simon Bolivar: « Um povo ignorante é um ins - trumento cego da sua própria destruição » A filósofa Marilena Chaui interpretada pelo aluno Duarte do 11ºC Bom dia, chamo-me Mary Wollstonecraft vivi entre (1759-1797); nasci em Inglaterra numa família de classe média, mas financeiramente falida. Passei a adolescência a trabalhar como governanta em casas de famílias abastadas lias abastadas para ajudar a sustentar a minha mãe e irmãs e a defender a minha mãe dos ataques de fúria causados pelas bebedeiras do meu pai. Indignada com a falta de oportu - nidades de emprego para as mulheres, resolvi tornar-me escritora profissional, um trabalho praticamente desconhecido para uma mulher do meu tempo. Tive uma vida muito ativa, fui escritora e ativista dos direitos humanos, so - bretudo, das mulheres. Escrevi sobre a impor - tância do voto feminino, a paridade no casa - mento em relação aos bens da esposa, à tutoria dos filhos e até ao divórcio, além da defesa de uma educação na qual as tarefas domésti - cas fossem partilhadas por todos os géneros. A filósofa Mary Wollstonecraft Mas...o meu maior sucesso foi ter escrito o li - vro «A Reivindicação dos Direitos das mulhe - res» em 1972, é uma das primeiras obras de filosofia feminista, onde faço um ataque cerra - do a Rousseau...pois este defende que as mu - lheres deveriam ser educadas apenas para se tornarem boas companheiras para os homens. Ora como não deixo nada por dizer, logo re - torqui dizendo que as mulheres não são na - turalmente inferiores aos homens, apenas parecem ser, porque lhes faltava educação. Por isso, tem que haver uma mudança de mentalidade: em lugar de se considerar as mulheres como enfeites para a socie - dade, ou uma propriedade a ser negocia - da no casamento, reafirmo que elas são seres humanos merecedores dos mesmos di - reitos fundamentais fornecidos aos homens A filósofa Mary Wollstonecraft interpretada pelos alunos Joana e Martim do 11ºC A filósofa Catherine Macaulay Olá! Sou a Catherine Macaulay, nasci em Kent, no Reino Unido, em 1731. Comecei a ler desde muito cedo, apaixo - nei-me pela cultura e organização das sociedades Grega e Romana. Foi nelas que encontrei grande parte da minha visão filosófica, e, as minhas teses, tem sempre uma pequena influência dos grandes filósofos gregos e romanos. Sempre me questionei sobre a exis - tência ou não do livre-arbítrio. Não acredito que toda a nossa história es - teja escrita e destinada por Deus, não sou cristã. Digo que temos livre arbítrio quando realizamos ações, não por pre - ferência, mas recorrendo à razão. Ape - sar disso, compreendo que nem tudo pode ser controlado, e nesses casos, sim, pode existir um motivo exterior. Na educação, sou objetiva. O intuito da educação é formar adultos emocio - nalmente e fisicamente fortes. A exis - tência de turmas mistas pode ser uma mais-valia para a evolução e desenvol - vimento da sociedade. Devem existir pequenas atividades como bordado, música, artesanato e dança para aumen - tar o leque de cultura das crianças, mas nunca demasiado para que não ocu - pe demasiado tempo das disciplinas racionais como a aritmética e física. Sou feminista. Porque é que seres da mesma espécie, com a mesma capaci - dade mental e intelectual, não têm as mesmas oportunidades? As mulheres não têm cargos na sociedade por causa da mentalidade, por isso mesmo, unir as meninas e os meninos nas turmas é uma forma de mostrar que têm os mesmos direitos e capacidades. A filósofa Catherine Macaulay inter - pretada pela aluna Maria João, 11ºA

PAU DE GIZ, N.º 24 - Page 30 PAU DE GIZ, N.º 24 Page 29 Page 31