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Festival Mental 2022 - brochura oficial
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Festival Mental 2022 - brochura oficial

FICHA TÉCNICA · Organização: Safe Space Portugal / Festival Mental · Produção: Safe Space Portugal com a co-produção da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental. · Directora e Curadora: Ana Pinto Coelho · Curadoria Auxiliar e Produção Executiva: Dinis M. Costa · Produção e Gestão de Conteúdos: Catarina Belo, Beatriz Carvalho · Design Gráfico, Imagem oficial e Comunicação Gráfica e Digital: Karen Mia_OhKey.OhMy! · Seleccionadores M-Cinema – Mostra Internacional de Curtas e Longas-Metragens: Catarina Belo, Maria João Barros, Rui Henriques-Coimbra, Sérgio Viana · Programação M-Cinema _ Mostra Internacional de Curtas e Longas-Metragens Catarina Belo · Assessoria de Imprensa: João Jacinto Freitas Ferreira com o apoio EDC Comunicação · Videografia e Audiovisuais: João Gata, Miguel Cilindro · Tradução/Legendagem M-Cinema: Catarina Belo, Alexandre Mota Batista · Website: Karen Mia_OhKey.OhMy!, Tiago Correia_Soluções Digitais, João Gata · Direcção Técnica: João Gata · Produção Digital e Publicidade: João Gata, Karen Mia_OhKey.OhMy! · Coordenação de Voluntários: Catarina Belo, Beatriz Carvalho · Redes Sociais: João Jacinto Freitas Ferreira, Catarina Belo · Temáticas e Coordenação de M-Talks Ana Pinto Coelho · Locução spots rádio e TV: Paulo Lázaro · Marketing e sponsoring: Ana Pinto Coelho · Música Original Trailler Oficial e Spots TV: Miguel Mateus Pinheiro · Fotógrafo: Miguel Cortes Costa · Revisão Texto Edição Literária: Paula Neves Pereira · Design Gráfico e Paginação Edição Literária: Marta Fontes Rocha · Capa Edição Literária: Dinis M. Costa · Coordenação Edição Literária: Ana Pinto Coelho · Impressão: Imprensa Municipal da Câmara Municipal de Lisboa 02

Chegámos à sexta edição do Festival Mental. Meia dúzia de anos consecutivos e em crescimento sustentado, que mostraram caminhos e que nos fazem reflectir sobre o futuro. Esse futuro passa por mudanças necessárias para continuar a derrubar barreiras, conquistar novos públicos e atingir objectivos de forma estruturada, consistente, credível. O Festival Mental conta com a regular e sólida co-produção da agora designada Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental e, este ano, fomos honrados com o Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República. A programação deste ano será, porventura, a melhor de sempre pela permanente observação e adaptação do Festival aos seus públicos, aos temas sociais e de saúde mental, aos desafios actuais e aos cruzamentos disciplinares artísticos. Vamos assistir a uma mudança no formato das M-Talks , um dos pontos altos da programação ao longo dos anos. Este ano, cada painel passa a incluir oradores e outras artes & ofícios do âmbito do Mental, para além de profissionais de saúde mental. Vindos das ciências sociais e das mais diversas áreas, os painéis são mais abrangentes e a sua duração é alargada para maior participação do público. Na escolha dos filmes principais/temáticos, não facilitámos. Foram seleccionados com verdadeiro rigor, tanto no critério cinematográfico quanto na adequação a cada painel de oradores e temas. São eles: Medo, Trauma e Superação, Direitos Humanos e Saúde Mental. Apostámos mais no M-Jovem que este ano passa a ter programação própria, alargada, ainda que aquém do que nos têm solicitado para inclusão de Escolas por não termos ainda capacidade de dar a resposta que nos pedem. O M-Cinema – Mostra Internacional de Curtas e Longas Metragens , traz a maior programação de sempre, sendo que o vencedor do programers’s pick é, pela primeira vez, um filme de Portugal, o que muito nos agrada e demonstra o resultado do investimento que temos feito ao longo dos anos na divulgação e promoção da Open Call junto dos realizadores e produtores portugueses. Mas também sabemos que não se toca no que está bem e mantemos a Edição literária, Dança, Teatro e o M-Debate sobre Saúde Digital. E celebramos o já tradicional fecho, pela primeira na sala do Ferroviário, com a música no My Story, My Song que nos oferece o cruzamento entre episódios de vida como apoio seguro às emoções. Partilhas únicas em ambiente intimista. Assim será. Posicionamo-nos, como sempre, na qualidade de programação e numa informação credível onde há cada vez mais ruído, com oradores e moderadores de excelência. Debates, partilhas, transmissão de conhecimento de forma não académica, eficaz, para todos. Mais diversidade e cultura, mais investimento na promoção, prevenção e literacia em saúde mental para o grande público. Haja Festival Mental! fotografia de Ana Sofia Serra / CML Ana Pinto Coelho 03

Professor Doutor Miguel Xavier Director da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental. 04

A última edição do Mental, em 2021, decorreu ainda sobre os efeitos da pandemia, e sobre todo o impacto que esta causou em termos de saúde mental nas populações atingidas. Mas, ao mesmo tempo, já se começava a viver uma esperança realista de mudança, trazida pelo advento da vacinação em massa, que prometia a possibilidade de retorno a uma vida ‘normal’. Um ano volvido, e sempre com uma crise climática em pano de fundo, estamos de novo mergulhados na incerteza, no medo, na angústia e na violência da morte, sem qualquer transição. Sabemos bem que, para as sociedades ocidentais, o tema da morte é quase sempre encoberto, o que tem levado a uma incapacidade crescente de lidar com a angústia que a morte gera. De certa maneira, não estamos sociologicamente preparados para esta presença. Com o COVID-19 primeiro, e a emergência da guerra na Europa mais recentemente, a confrontação com a morte passou a ser vivida em direto, através dos meios de comunicação que incessantemente nos trazem imagens e eventos terríveis. É precisamente nestas situações de crise global que a arte em geral e o cinema em particular se podem tornar ferramentas poderosas e eficazes, capazes de ajudar as pessoas a encontrar formas mais adaptativas de lidar com a ansiedade e a angústia. Edgar Morin descreveu o cinema como um “espelho antropológico” da natureza humana, capaz de gerar no espectador uma dupla consciência: uma ilusória (de identificação com a história narrada no filme) e uma real (a parte do espectador que permanece ligada à sua vida quotidiana real). Dessa forma, o cinema pode oferecer às pessoas a possibilidade de entrar em um novo mundo e de estabelecerem processos identificatórios com narrativas e personagens, sem, no entanto, se sentirem desconfortáveis com isso. Mas se o cinema constitui desde há muito um pilar da nossa cultura, alvo de inúmeros debates e com uma presença constante nos media, o mesmo não pode ser dito sobre a saúde mental. Apesar do recente aumento de exposição mediática, paradoxalmente decorrente do estado de crise a que temos estado continuadamente sujeitos, o discurso sobre saúde mental é ainda muito escasso para a importância que merece. Nesse sentido, acreditamos sinceramente que há grandes benefícios potenciais com a amplificação progressiva do discurso sobre saúde mental, nomeadamente nas artes: a utilização de filmes como plataforma de discussão contribui indiscutivelmente para trazer a saúde mental para o centro das atenções mediáticas, dando-lhe uma nova visibilidade. É tudo isto que temos de agradecer ao trabalho incansável da Ana Pinto Coelho e do João Gata, assim como de toda a talentosa equipa que, edição após edição, nos traz um novo festival de cinema, sempre renovado, em que as narrativas dos filmes constituem um estímulo irrecusável à descoberta e à reflexão sobre uma realidade com a qual não estamos ainda suficientemente preparados para lidar, enquanto sociedade. Num momento em que se está a processar a uma profunda reforma das estruturas e modelo organizativo dos serviços em Portugal, são estas iniciativas oriundas da sociedade civil que melhor contribuem para as mudanças mais complexas, difíceis e demoradas, mas simultaneamente mais decisivas, que as sociedades hoje em dia enfrentam relativamente à saúde mental das suas populações: as da luta contra a exclusão, o estigma, a discriminação e a indiferença. Por isso mesmo, esta 6ª edição do Festival Mental de Cinema, já em plena maioridade, merece todo o apoio e aplauso da Coordenação Nacional de Políticas de Saúde Mental. É para nós um orgulho estarmos associados a esta iniciativa. Com temáticas focadas no medo, no trauma, superação e nos direitos humanos, entre outras dimensões, dificilmente o festival estaria mais ajustado aos tempos que temos vivido. A todos, equipa de coordenação, membros do júri, autoridades locais, realizadores, atores, queremos deixar o testemunho da nossa sincera gratidão. E agora, é tempo de assistir, debater, e acima de tudo, de desfrutar. 05

Iniciado em 2017, o Festival da Saúde Mental, “Mental”, mantém a sua singularidade na abordagem da promoção da saúde mental, no combate ao estigma e à iliteracia em Saúde Mental. Esta singularidade não se prende apenas com a realização de um conjunto de debates intitulado “M-Talks”, sobre temas pré-selecionados entre os profissionais da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental (ex-Programa Nacional para a Saúde Mental da Direção-Geral da Saúde) e a Safe-Space (entidade promotora do festival) nas pessoas dos seus curadores – Ana Pinto Coelho e João Gata. Esses M-Talks são ações de sensibilização e informação sobre as mais diversas temáticas de saúde mental. Também não reside somente na disseminação de informação técnica atualizada, fundamentada na ciência e não em impressões, perceções dos profissionais e/ou dos cidadãos relativas à diversidade dos temas de saúde mental abordados nos filmes, nas séries e nos documentários propostos pelo Festival ao longo de seis anos consecutivos. E muito menos se circunscreve à promoção e divulgação das artes performativas, em particular, produzidas pelas pessoas com experiência em doença mental e ao seu acesso a espaços culturais. Todos os fatores acima referidos fazem parte, hoje em dia, da caracterização dos projetos promocionais de saúde mental, em geral. A singularidade do projeto Mental prende-se com a sua estrutura e modo de funcionamento. A estrutura comportou e comporta, por um lado, a integração do modelo institucional previamente existente no Ministério da Saúde no que toca à interligação da Saúde Mental com as Artes. Este modelo preconiza a participação: a) das pessoas com problemas de saúde mental nos eventos de saúde mental, b) dos Serviços Locais de Saúde Mental nos eventos como agentes de promoção; c) da Cultura como área de excelência para a difusão de informação credível sobre as mais diversas temáticas de saúde mental, d) das instituições públicas, sociais e privadas no desenvolvimento das ações de sensibilização e informação. Por outro lado, implicou e implica mudança no formato das conversas e/ou diálogos sobre as temáticas de saúde mental em debate no festival (as referidas “M-Talks”). Estas passaram a obedecer a uma sequência de apresentação própria, ou seja, em primeiro lugar envolveu visionamento prévio do filme por parte dos peritos, de seguida a sua discussão pública moderada por jornalistas e por último o visionamento do filme por parte do público em geral. Este formato permite orientar o olhar do público para as questões nucleares da saúde mental e aprofundar o seu conhecimento sobre as mesmas. Também compreendeu o envolvimento dos Media como agentes promotores de literacia básica em saúde mental para a população em geral, contribuindo assim, para derrubar mitos e estereótipos ainda ligados à saúde e doença mental. Não se limitou o recurso Media à promoção da programação do evento. No âmbito do funcionamento, a particularidade do Mental comporta os seguintes requisitos: • Envolvimento de público em cinco grupos distintos e em simultâneo: a) o cidadão em geral, b) o cidadão com problemas de saúde mental, c) o profissional de diferentes áreas do conhecimento das ciências sociais e humanas, d) o profissional das ciências da saúde, e) o profissional da área da comunicação; • Consolidação de parcerias com diversas instituições públicas, privadas e sociais, nomeadamente com as autarquias (câmaras municipais e juntas de freguesia), as Instituições Particulares de Solidariedade Social/Organizações Não Governamental, entre outros; • Incorporação de parte do trabalho desenvolvido pelas diversas instituições prestadoras de cuidados de saúde mental públicas, privadas e sociais no âmbito da Reabilitação Psicossocial; • Integração do Festival na rota dos eventos festivos de relevo nacional. • Apresentação de resultados sobre a recetividade e o impacto deste evento junto da população em geral e dos Media. Com o propósito de maximizar o acesso à informação, consciencialização e capacitação do público em geral sobre a saúde mental, o “Mental” mantem a sua pertinência no quadro da Saúde Mental enquanto projeto de dimensão nacional. 06 Paula Domingos Assistente Social / Assessora da Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental.

Durante muito tempo, a saúde mental foi relegada para o plano exclusivo do privado e frequentemente rodeada pelo estigma. Hoje, encaramos cada vez mais a saúde mental como central para o bem-estar geral, reconhecendo a necessidade de implementar medidas para a sua promoção e prevenção dos problemas associados. É fundamental saber a forma como as doenças mentais afetam a nossa qualidade de vida e compreender melhor a dimensão individual e coletiva da saúde mental. Nos últimos dois anos, a pandemia forçou-nos a alterar os nossos hábitos, e embora algumas das mudanças nos tenham dado uma nova perspetiva, também introduziu novos fatores de stress em quase todos os domínios das nossas vidas, provocando uma incerteza que se agravou com os recentes acontecimentos na Ucrânia. É, pois, incontornável a urgência em cuidar da nossa saúde mental criando novas formas de lidar com os medos, angústias e problemas que nos afligem: desigualdade, alterações climáticas, stress relacionado com o trabalho, relações interpessoais, a guerra e a desinformação. O Festival Mental, chama a atenção e aprofunda estas questões desde 2017. Um evento que foi pioneiro na abordagem às questões da saúde mental e que escolhe a cultura como o veículo principal para combater a iliteracia sobre este tema. Acredito que a cultura e a fruição cultural podem contribuir para o bem-estar das populações, para a saúde e para a compreensão do comportamento humano, acompanhando as orientações estratégicos do executivo liderado por Carlos Moedas no que respeita à saúde mental nas suas várias dimensões. A CML apoia a realização deste festival que tem crescido graças à dedicação de uma equipa pequena, mas determinada na sua missão. Desejo muito sucesso para esta 6ª edição do Festival Mental. Diogo Moura Vereador da Cultura da CML Lisboa Março 2022 07

08 As questões conexas com a saúde mental são fundamentais, e sabemos que há um estigma associado que importa enfrentar. A saúde mental não pode continuar a ser tratada de forma diferente das outras, quando sabemos que a sua carga de doença tem vindo a aumentar ao longo dos anos. Isto deve-se não só ao agravamento de alguns quadros, mas também necessariamente a uma melhor capacidade de diagnóstico e a uma melhoria na abordagem do tema, por parte de cidadãos e profissionais de saúde. Torna-se portanto imperioso dar atenção a esta matéria, dando-lhe a visibilidade necessária e alocando recursos para a sua melhoria. Não posso deixar de recordar aqui o testemunho de Jorge Palma que vi ao vivo, em 2017, quando da comemoração do Dia Mundial da Saúde. O tema desse ano era “Depressão. Vamos falar!” (da campanha Mundial da Organização Mundial da Saúde: Depression: Let’s talk) e foi particularmente inspirador ver exemplo de um músico que todos reconhecemos, e que nunca escondeu que bebia, sublinhar a importância de saber pedir ajuda, como fez quando se apercebeu que “não estava a conseguir”. Assim, procurar ajuda, falar sobre os problemas, comunicar as dificuldades são seguramente factores importantes. Saúdo assim o Festival Mental, pois através da “escolha de ambientes e espaços seguros e comuns, como cinemas, auditórios e salas de exposições, convida à promoção, à partilha de experiências e à comunicação de ideias, ao mesmo tempo que se combate o estigma, preconceito e isolamento.” E socorrendo-me da sinopse do Festival, que bem caracteriza algo que devemos todos promover, recordo aqui o papel das autarquias, aqui também essencial, enquanto entidade mais próxima da comunidade. Há muitas oportunidades para melhorar a saúde mental, e existem seguramente muitas iniciativas que pretendemos implementar no território do Lumiar. A partilha de boas práticas e a sua disseminação encontram neste Festival terreno fértil a que temos todo o gosto em nos associar. Desejamos assim que o debate, a troca de ideias e a partilha de soluções possam ter impacto na melhoria dos problemas de saúde mental e que neste em futuras edições possamos todos evoluir no sentido de assegurar melhores condições às populações que servimos. Ricardo Mexia Presidente J. F. do Lumiar

Vivemos tempos em que a Saúde Mental se tornou um tema essencial na nossa sociedade, amplamente discutido em inúmeros canais e contextos. Ainda que haja um longo caminho a percorrer no que diz respeito à disponibilização de serviços de Saúde Mental com a regularidade, o rigor e a abrangência exigida, muito já foi percorrido. E o Festival MENTAL muito tem contribuído para essa evolução através da discussão de aspetos essenciais da Saúde Mental e a íntima interligação com a Cultura. A nossa equipa, os nossos valores e a nossa empresa estão perfeitamente alinhados com o propósito do Festival MENTAL e é com muito gosto que a Psinove volta a ser parceira deste importante evento. Luis Gonçalves, Sócio gerente e Diretor clínico da Psinove Como todos sabemos, os últimos tempos têm-nos colocado desafios à nível da Saúde com que nunca tínhamos lidado. De um momento para o outro, e na sequência de uma pandemia global, acabámos por ter de enfrentar dúvidas, problemas e constrangimentos que aqui e ali se vão fazendo sentir, mas nunca de uma forma tão avassaladora. Além de todas as marcas físicas provocadas por um vírus ainda por domar, alargou-se o espectro das maleitas psicológicas, que na verdade ainda estão por medir. Porque não conhecemos a sua extensão e impacto – quem imaginaria um país totalmente parado e fechado em casa durante meses? – e porque a Saúde Mental está habituada a ser descurada aos mais diversos níveis. Trata-se de um campo tantas vezes subestimado e ainda sujeito a silêncios, equívocos e incompreensões. Ora, de há vários anos a esta parte, o Festival Mental opõe-se a esse silenciamento, trazendo para a ribalta estes temas e contando com um aliado de peso: o cinema. Por via da Cultura, da criação, do pensamento crítico, é muitas vezes possível refletir melhor, analisar os problemas sob outros ângulos, conhecer outras perspetivas. Ouvir os outros através das suas narrativas, sejam elas de origem documental ou puramente ficcionais; com origem em experiências próprias ou em episódios alheios que não podem ficar por contar. Mas a experiência do Festival Mental não se esgota no visionamento de filmes, e esse, só por si, já pode ajudar-nos a criar empatia, a conhecer melhor estes problemas. Em jeito de complemento, este festival também põe as pessoas a conversar. A fazer sínteses, a olhar com olhos de ver as questões da Saúde Mental que, aos poucos, vão deixando o limbo. Pela terceira vez, o Cinema São Jorge e a EGEAC são parceiros desta iniciativa que quer enfrentar problemas, superar vergonhas e estigmas, combater ideias feitas. Trata-se de um trabalho que nunca se esgota. A edição 2022 é só mais um passo nesta luta de todos os dias. Mesmo num contexto de “novo normal”, que tem forçosamente de mexer connosco. Dr.ª Joana Cardoso Presidente do Conselho de Administração da EGEAC 09

VI edição – o nosso bem-haja Ao Alto Patrocínio de Sua Excelência o Presidente da República, pela primeira vez atribuído ao Festival Mental, que muito nos honra. À co-produção,agora designada Coordenação Nacional das Políticas de Saúde Mental. À Dra. Paula Domingos, a alegria de uma colaboração sólida, eficiente e empática. Ao Professor Miguel Xavier. Um caminho a continuar no sentido da trazer mais e melhor Saúde Mental aos portugueses, com a coragem e determinação que já conhecemos e onde o apoio à promoção, prevenção e literacia para o grande público se mantém. Pela autonomia imprescindível ao país, todos continuamos convosco. Investidores: Câmara Municipal de Lisboa, Associação Mutualista Montepio Geral, Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e Junta de Freguesia do Lumiar. O vosso financiamento é garante da execução deste trabalho. Tão bom seguir esta jornada com quem quer a sustentabilidade do que era uma ideia e celebra agora seis anos consecutivos de edições, agora como referência. Boas vindas ao novo sponsor para um evento específico, o MyStoryMySong: Música no Festival Mental poweredby Samsung. Institucionais: EGEAC, Cinema São Jorge, Ordem dos Psicólogos Portugueses, Auditório Orlando Ribeiro (ABMOR), atmosfera m Lisboa, Ministério da Cultura, Psinove. São também, sem exepção, sólidos parceiros que continuam lado a lado com o Mental ao longo destes anos. Ao novo parceiro legal, Abreu Advogados, esperando que seja uma colaboração duradora. A vossa aposta na responsabilidade social efectiva, particularmente para com a promoção da Saúde Mental, marca seguramente a diferença. Sejam bem-vindos! A todas as pessoas e Instituições que ajudaram a tornar o Mental possível nesta VI Edição. Aos seleccionadores que formam a equipa de luxo com critérios técnicos e de sensibilidade únicos para uma Mostra Internacional de Curtas e LongasMetragens verdadeiramente excepcional.Mais uma edição em que quase duas centenas de filmes foram submetidos na call da plataforma FilmFreeway: Rui Henriques-Coimbra, Maria João Barros, Catarina Belo, Sérgio Viana: bem-haja pelo vosso trabalho, empenho, respeito, análise criteriosa e incrível empatia como um festival desta natureza exige. Somam os anos e cada vez maior a lista de visionamentos. As boas vindas ao novo elemento desta equipa, o psicólogo Sérgio Viana que, também ele, é um cinéfilo. Um especial bem-haja à programadora da Mostra Internacional de Curtas e Longas Metragens (o M-Cinema) e do M-Jovem, novidade desta edição, Catarina Belo. Um especial agradecimento às Instituições com que trabalhamos ao longo de todo o ano, supra Festival mental. Todas as regiões tiveram a honra de ter como primeiro convidado/a osrespectivos/as Directores dos Programas Regionais de Saúde Mental. Um bem haja especial à EGEAC e ao Cinema São Jorge por nos abrirem as portas para esta VI edição, dando continuidade e estabilidade ao Festival Mental na “sala das Salas” de Festivais de Cinema. Atoda a sua equipa, mas com agradecimento especial à Marina Uva, à Inês Freire e ao Pedro Vieira, que nos acompanharam incansavelmentedurante a produção. E, um carinho especial aos técnicos da casa que nos ajudam a consegui-la. Aos Media Partners que continuam connosco,muito obrigada RTP, Antena 1, Antena 3, Canal Q, Canal 180, Canal Saúde+, Magazine HD, PostalFree(obrigada Sofia, obrigada Martin), Geradore Luís Montez com as suas rádios e, também sempre disponível para colaborar, a CoffePaste. CARMA, por mais uma vez, se nos juntar para podermos ter um Estudo de Impacto do Festival MENTAL®,independente e tão importante quanto valioso. ÀTelma Fiúza Filipe e à Ana Luísa Varelas,um bem haja por tudo. É graças a vós que todos os aqui envolvidos e novos parceiros podem avaliar, sem qualquer dúvida, o valor efectivo de cada uma das edições. Ao João Vasco Almeida. É pela sexta vez o nosso exímio e culto Anfitrião residente da inauguração. À Sónia Santos, Inês Lima, Liliane Viegas que nos trazem,respectivamente, o Teatro da Unidade W+ para o Mental Jovem e a Dança do Núcleo de Dança Terapia do HPL, para o especial fecho desta edição. JP Simões e Luíz Caracol pelo empenho e coragem em participar no evento MyStory, MySong®deste ano, pela primeira vez no Ferroviário a quem agradecemos a honra de nos receber. A todos os participantes do M-Debate público e das M-Talks (profissionais e jornalistas moderadores). Conheça cada um nas páginas que se seguem. Um bem-haja pela vossa preciosa contribuição ao esclarecimento público e promoção da Saúde Mental. Na literatura, à autora deste ano, Rita Tormenta. Agradecimentos 10

Com ela a “Centrifugar angústias” um agradecimento à equipa de edição com capa de Dinis M. Costa, revisão de texto da inexcedível e rigorosa Paula Neves Pereira e paginação e design de Marta Rocha. Obrigada também à Imprensa Municipal por todo o apoio. Parabéns, grande equipa! Tiago Pereira e Alexandra Caldas, da Ordem dos Psicólogos Portugueses, ao Paulo Lázaro que mais uma vez dá voz aos spots de rádio e televisão do MENTAL®, ao Paulo Castelo que este ano levou a Antena 3 mais além no apoio, mantendo-o além da Open Call de Cinema, conseguindo chegar ainda mais longe junto dos realizadores portugueses. Ana Loureiro, RTP2, Gonçalo Fonseca, Canal Q, João Vasconcelos, Canal 180, Canal Saúde +. E,naturalmente, à Dra. Laurentina Pereira, Ana Borges e toda a equipa da Divisão de Cultura da Câmara Municipal de Lisboa. Ao Marco Guerra, como sempre e porque a verdade é que continuamos cada vez mais sólidos. Ao João Lima, por tudo. O ano traz sempre mais ideias e projectos a quem quer e sabe ouvir. José Valentim, porque depois das longas esperas, tudo sempre se agiliza graças a si. Parabéns a todos os realizadores, argumentistas e produtores dos filmes da Mostra Internacional de Curtas e LongasMetragens. Continuamos sem vos poder convidar a estar presentes, o que já não se justifica. Obrigada, por isso, pelos vossos testemunhos. Um agradecimento muito especial a tod@s os noss@sVoluntári@s, pela dedicação, interesse e empenho. Como sempre, à Família que deixa de nos ver e se mantém presente. Por último: a toda a equipa do Festival Mental®. Ao João Gata no MENTAL® em todas as suas vertentes profissionais e durante todo o ano. Não é possível maior empenho, capacidade técnica e criativa, profissionalismo e, claro, o multitasking habitual. Ao Dinis M. Costa, Produtor Executivo e Curador Auxiliar desta edição do Festival, pelo trabalho dedicado, esforço e perfeccionismo. Karen Mia, a “cara” de todo o Festival. Pelo contínuo empenho, as horas e desoras, a vontade de fazer sempre melhor, à criatividade e profissionalismo. À Catarina Belo, pela programação das Mostras e pela notável capacidade de trabalho, gestão, organização e produção do Festival, voluntariado, e tudo o mais (e que tanto tem sido). Aos Jornalistas: por toda a projecção que têm dado não só ao Festival mas também a outros projectos e à Saúde Mental em geral. Ano após ano, cada vez mais e mais e mais. Público: seja online, seja presencial, seja nas redes durante todo o ano, seja por acompanharem o Festival Mental®. Fazemos isto por vós! Afinal, Como se está a sentir? Pense, Fale, Saiba e Reaja! Mais uma vez,APLAUSOS PARA TOD@S! Bom VI Festival Mental! 11

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C M Y CM MY CY CMY K AMM_CartaoSaude_FestivalMental_210x297mm.pdf 1 15/03/2021 18:35

A felicidade é uma das principais fontes de saúde. Sem ela, ninguém se pode considerar verdadeiramente são. A cultura é uma das vias rápidas para uma vida feliz. No meu caso, a música é como uma companheira que está presente nos bons e maus momentos, que me ajuda a atravessar as fases mais atribuladas e potencia os momentos felizes. Por tudo isto, não quis deixar de estar presente na promoção e divulgação do Festival MENTAL desde a primeira edição. Penso que a Saúde Mental potenciada pela expressão artística só pode dar bons resultados e é com muito orgulho que estamos presentes. Luís Montez CEO da Música no Coração

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O Coffeepaste é um espaço de partilha com a comunidade das Artes e não só. Publicamos artigos e entrevistas com agentes culturais, dando a conhecer o seu trabalho e iniciativas. Dispomos também de uma grande secção de classificados, onde podes encontrar oportunidades de trabalho e de formação. Visita-nos em www.coffeepaste.com. O Coffeepaste tem o gosto de se associar de novo ao Festival Mental, iniciativa que traz para a discussão pública temas de grande relevância

MENTAL JOVEM A partir desta edição do Festival Mental, acolhemos uma nova programação com o objetivo de trazer o cinema aos jovens. Falar sobre saúde mental deve ser algo dirigido a todas as idades, de uma forma simples e clara. Neste M-Cinema, direcionado ao público a partir dos 12 anos de idade, serão exibidas curtas-metragens incluídas nos últimos dois anos do Festival Mental, assim como da seleção do ano presente, que abordam esta temática de uma maneira divertida, leve e que refletem sobre obstáculos e situações do dia-a-dia. Esta sessão é repetida em dois horários diferentes James tem uma vida solitária e altamente regulada. Mas quando algo inesperado o desvia da sua rotina, ele é forçado a fazer uma pausa e olhar em volta. Ao fazê-lo, descobre uma oportunidade escrita na parede de uma estação de metro. Esta é uma história sobre como um pequeno e simples ato de coragem pode permitir uma conexão verdadeira entre humanos. THE POEM (O POEMA) REALIZADOR: Matt Handy DURAÇÃO: 08:31 ANO DE PRODUÇÃO: 2020 PAÍS DE PRODUÇÃO: Canadá IDIOMA: Inglês.Não falado. Legendas PT GÉNERO: Ficção Yoshida é um “professor das lágrimas”. Crente inabalável de que chorar semanalmente é um catalisador para uma vida mais saudável, define como missão de vida fazer mais pessoas chorar. Com este propósito, organiza workshops por todo o Japão partilhando os benefícios da aceitação da vulnerabilidade, dos filmes, livros e música que nos fazem chorar argumentando que as lágrimas nos fazem bem. COMO ENSINAR A CHORAR (TEARS TEACHER) REALIZADOR: Noemie Nakai DURAÇÃO: 10’ ANO DE PRODUÇÃO: 2019 PAÍS DE ORIGEM: Japão IDIOMA: Japonês LEGENDAS PT GÉNERO: Documentário 18 M-Cinema Jovem

Enquanto se isola sozinho, o ansioso James agarra-se aos seus rituais de distanciamento social, apesar das restrições terem sido levantadas. Mas após os seus olhos encontrarem a cativante Samira, James tem que decidir se deve sair da sua bolha ou permanecer dentro dela para sempre. LOVE, POST-LOCKDOWN (AMOR, PÓS-CONFINAMENTO) REALIZADOR: Ben Mourra, Lucas Boetsch DURAÇÃO: 16:10 ANO DE PRODUÇÃO: 2020 PAÍS DE PRODUÇÃO: Reino Unido IDIOMA: N /A LEGENDAS PT GÉNERO: Ficção 19 Esta é a história de Joey, que após um “evento terrível” acorda e encontra um saco de carvão que agora vai ter de carregar para todo o lado. SOMETHING TERRIBLE HAPPENED TO JOEY (ALGO TERRÍVEL ACONTECEU AO JOEY ) REALIZADOR: Joseph F Lovett DURAÇÃO: 11:17 ANO DE PRODUÇÃO: 2022 PAÍS DE PRODUÇÃO: EUA IDIOMA: Inglês LEGENDAS PT GÉNERO: Animação

20 “TODAS AS COISAS EXTRAORDINÁRIAS” Todas As Coisas Extraordinárias é uma peça de teatro interativa, que cria um encontro com o público, fora do teatro, para falar sobre temas delicados: morte, emoções, depressão, crescimento, relações, esperança e, por fim, suicídio. Uma mulher conta a sua história, a partir dos 7 anos. A mãe está deprimida e ela começa a escrever uma lista de todas as coisas pelas quais vale a pena viver: 1) gelados, 2) lutas com água, 3) ficar acordada até tarde, ... 30 anos mais tarde, a criança cresceu, mas continua a escrever a sua lista. Aquilo que começou com uma tentativa, ingénua, de sobreviver revelou-se uma profunda verdade: as coisas sublimes estão connosco a cada dia. Teatro CO-ENCENAÇÃO E DRAMATURGIA: JAIME MEARS E JOANA PUPO DURAÇÃO: 90 minutos M/14 (PT) O documentário “24/7” convida-nos a participar na vida universitária de alguns estudantes, mostrando a pressão a que estão sujeitos e como lidam com ela. 24/7 - STUDIERENDE AM LIMIT (24/7 – ESTUDANTES SOB PRESSÃO) REALIZADOR: Holger Rada DURAÇÃO: 34:40 ANO DE PRODUÇÃO: 2021 PAÍS DE PRODUÇÃO: Alemanha IDIOMA: Alemão / Inglês LEGENDAS PT GÉNERO: Documentário

21 “PÉ NO CHÃO” “Pé no chão “ conta a história do retorno a uma realidade transformada, onde os afectos são bússolas e o espaço e tempo têm agora novos cheiros e cores. Uma viagem de redescoberta onde voltar a ter o Pé no chão é um desafio... A peça é desenvolvida pelo grupo de teatro W da Unidade de saúde W Mais da santa Casa da Misericórdia de Lisboa, e é organizada por Sónia Santos e Catarina Luz. Teatro POR UNIDADE W+ DA SCML DURAÇÃO: 60 minutos

22 O direito à privacidade e o direito ao esquecimento M-Debate _saúde digital ALEXANDRA COSTA - MODERADORA Jornalista desde 1996 começou na revista Exame e já passou por inúmeros meios de comunicação social, desde o Vida Económica, o Jornal da Economia do Mar, Prémio, Just Leader, entre muitos outros. O seu percurso profissional começou na área do marketing (a escrever sobre) mas rapidamente evoluiu para o mundo das Tecnologias da Informação, área que nunca abandonou. Nos últimos 15 anos começou a escrever sobre turismo, gastronomia e vinhos, tendo participado, em 2014 e em 2017, no guia Boa Cama Boa Mesa. Ainda na área do turismo foi parte integrante da redacção do mais antigo jornal online direccionado ao trade: o Opção Turismo. Actualmente escreve (de forma regular) para a Distribuição Hoje, para a Logística e Transportes Hoje, para a Revista Sustentável, assim como para a secção de Sustentabilidade do Jornal de Negócios. Escreve ainda para o Diário de Notícias e tem ainda o seu próprio projecto, o Here and There, que convida a visitar. Este debate é aberto à intervenção do público. Será que depois de uma sobreexposição sobre todos os momentos da nossa vida, através de contínuos posts nas variadas redes sociais, podemos reconquistar o direito a ser esquecidos? O Direito ao Esquecimento está a ser muito debatido. Que direitos e deveres temos enquanto utilizadores? DURAÇÃO: 90 minutos 19 MAIO _ 21H00 CINEMA SÃO JORGE

23 JOSÉ MARIA ALVES PEREIRA José Maria Alves Pereira é associado sénior e está na Abreu Advogados desde 2017, trabalhando essencialmente nas áreas de direito da propriedade intelectual, privacidade e proteção de dados, comunicações eletrónicas, internet e tecnologias de informação, publicidade e direito do consumo. Tem tido particular intervenção em assuntos relacionados com a proteção de dados, no âmbito de processos de auditoria de compliance com o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados, e no acompanhamento diário de adaptação dos processos das empresas à nova regulamentação aplicável em proteção de dados. José Maria é também certificado pela Irish Computer Society como “Data Protection Practitioner”. MIGUEL OLIVEIRA Miguel Oliveira, membro da Direção Nacional da Ordem dos Psicólogos Portugueses, responsável pela interseção da Psicologia com a tecnologia. Coordenador da equipa de Cibersegurança da OPP. Coordenador do projeto “VR Ethics” que visou o desenvolvimento de um cenário em realidade virtual, que irá permitir aos psicólogos/as o treino de tomada de decisão ética em realidade virtual. Colabora mensalmente com artigos de opinião para o Jornal Económico Online onde foca o papel da psicologia no contexto da tecnologia. É Psicólogo Escolar; Especialista em Psicologia da Educação; Especialista em Psicologia do Trabalho, Social e das Organizações, com a Especialidade Avançada em Psicologia Comunitária. FERNANDO ALVIM Fernando Alvim, nasceu em 1974 e desde aí tem tentado salvar o mundo. Algumas das invenções mais proeminentes da sociedade devem- se a ele embora falsas informações apontem outros. A roda é um desses exemplos. Fernando Alvim, é comunicador e por isso comunica em quase todo o lado. Na antena 3 com o seu programa prova oral e o top semanal A3 30 , na RTP memória com A retroescavadora e o traz para a frente. Pelo meio é criador e produtor de uma série de eventos como: Monstros do Ano, Prémios Novos, Festival Alternativo da Canção, Quarto Escuro, Torneio de Padel para Nabos e o Festival Termómetro, que organiza há 27 anos e já revelou talentos como Ornatos Violeta, Capicua, Mazgani, Noiserv, tatanka, Salto, Alex D’alva Teixeira, Ana Bacalhau, David Fonseca, entre tantos outros.

Nenad Bach é um músico diagnosticado com Parkinson que começa a jogar ténis de mesa para reverter alguns sintomas, podendo assim voltar aos palcos. PING PONG PARKINSONS REALIZADOR: Dave Steck DURAÇÃO: 03:06 ANO DE PRODUÇÃO: 2021 P AÍS DE PRODUÇÃO: EUA IDIOMA: Inglês LEGENDAS PT GÉNERO: Documentário Numa noite de Halloween, uma rapariga sai para comprar tabaco. No entanto, a curta viagem torna-se numa luta, onde ela tem de confrontar as suas ansiedades. TRAFIK (TRÂNSITO ) Mostra Internacional de Curtas e Longas-Metragens M-Cinema 24 REALIZADOR: Daniel Morawitz DURAÇÃO: 06:25 ANO DE PRODUÇÃO: 2021 PAÍS DE PRODUÇÃO: Aústria IDIOMA: Alemão / Romeno LEGENDAS PT GÉNERO: Ficção

25 Andriy, um analista bem-sucedido com uma vida ocupada, toma conta do seu pai doente e ao fazer o que esperam dele, esquece-se que também tem de se cuidar. GOOD BOY (UM BOM RAPAZ) Ao seu quinto dia sem dormir, a “Rapariga” tenta negociar a sua sanidade com uma entidade que já lhe é familiar. I AM AN EASY ONE TO FORGET (SOU FÁCIL DE ESQUECER) REALIZADOR: Sonia Irabor DURAÇÃO: 10:12 ANO DE PRODUÇÃO: 2021 PAÍS DE PRODUÇÃO: Nigéria IDIOMA: Inglês LEGENDAS PT GÉNERO: Experimental REALIZADOR: Mariia Ponomarova DURAÇÃO: 15:00 ANO DE PRODUÇÃO: 2020 PAÍS DE PRODUÇÃO: Países Baixos IDIOMA: Holandês / Inglês / Ucraniano LEGENDAS PT GÉNERO: Ficção 20 MAIO _ 18H00 CINEMA SÃO JORGE

Um documentário sobre três jovens diagnosticados com psicose à procura de uma resposta para a sua condição. BLUE MONDAY REALIZADOR: Ingrid Kamerling DURAÇÃO: 54:00 ANO DE PRODUÇÃO: 2021 PAÍS DE PRODUÇÃO: Países Baixos IDIOMA: Holandês LEGENDAS PT GÉNERO: Documentário Um operador de uma linha de apoio emocional e prevenção do suicídio escolhe desligar uma chamada com um amigo em crise para salvar a vida de um estranho. I’LL CALL YOU IN A FEW (LIGO-TE MAIS TARDE ) Mostra Internacional de Curtas e Longas-Metragens M-Cinema 26 REALIZADOR: Carmen Sarieddine DURAÇÃO: 13:30 ANO DE PRODUÇÃO: 2021 PAÍS DE PRODUÇÃO: Líbano IDIOMA: Árabe LEGENDAS PT GÉNERO: Ficção

27 Cicatrizes (Scars) de Alex Anna é um retrato íntimo da realizadora sobre a sua luta pessoal com a depressão e comportamentos auto-lesivos. SCARS (CICATRIZES ) No conforto da Floresta, Yuna procura pela sua amiga Moana, enquanto cria uma ligação profunda com a natureza. SIE HÀT WELÀ (NÃO ME ESQUEÇAS) REALIZADOR: Lea Gygli DURAÇÃO: 13:03 ANO DE PRODUÇÃO: 2021 PAÍS DE PRODUÇÃO: Suíça IDIOMA: Suíço-alemão LEGENDAS PT GÉNERO: Experimental REALIZADOR: Alex Anna DURAÇÃO: 1:00 ANO DE PRODUÇÃO: 2020 PAÍS DE PRODUÇÃO: Canadá IDIOMA: Francês LEGENDAS PT GÉNERO: Experimental / Documentário

Uma mulher saída de uma relação abusiva, confronta o seu ex- companheiro a partir de um espaço de regeneração e poder, por si criado. MENTAL ABUSE MATTERS (FALEMOS DE AGRESSÃO EMOCIONAL) REALIZADOR: Lucy Baxter DURAÇÃO: 04:26 ANO DE PRODUÇÃO: 2020 PAÍS DE PRODUÇÃO: Reino Unido IDIOMA: Inglês LEGENDAS PT GÉNERO: Animação / Documentário Livros desaparecem duma biblioteca, uma filha despede-se da sua mãe e uma escritora batalha com uma doença. ALEXANDRIA Mostra Internacional de Curtas e Longas-Metragens M-Cinema 28 REALIZADOR: Luís Miguel Pereira, Thiago Cavalheiro DURAÇÃO: 19:56 ANO DE PRODUÇÃO: 2021 PAÍS DE PRODUÇÃO: Portugal IDIOMA: Português LEGENDAS PT GÉNERO: Ficção

29 Numa tentativa de quebrar um círculo vicioso de comer em excesso, para não ter como destino o mesmo da sua mãe, um jovem propõe-se a ingressar num rigoroso programa de exercício. GETTING THERE (CHEGAREI LÁ) Ritos Inquebráveis é uma curta-metragem documental sobre mulheres nigerianas, sobreviventes de tráfico humano, e a tentativa por parte dos profissionais de saúde mental europeus em ajudar estas mulheres, apesar de obstáculos culturais e religiosos. RITES UNDONE (RITOS INQUEBRÁVEIS) REALIZADOR: Naomi Richman / Eddie Bolger DURAÇÃO: 29:57 ANO DE PRODUÇÃO: 2021 PAÍS DE PRODUÇÃO: Reino Unido / Itália IDIOMA: Inglês / Italiano LEGENDAS PT GÉNERO: Documentário REALIZADOR: Tyler Crosby DURAÇÃO: 24:00 ANO DE PRODUÇÃO: 2022 PAÍS DE PRODUÇÃO: EUA IDIOMA: Inglês LEGENDAS PT GÉNERO: Ficção

AMANZE explora a incrível vida de Ronald Amanze, fundador de uma importante rádio pirata e as suas raízes jamaicanas, até ao dia em que recebe uma noticia que muda o seu curso de vida para sempre. AMANZE REALIZADOR: Lucy Hawes DURAÇÃO: 08:52 ANO DE PRODUÇÃO: 2021 PAÍS DE PRODUÇÃO: Reino Unido IDIOMA: Inglês LEGENDAS PT GÉNERO: Documentário Uma jovem rapariga com depressão reflete sem filtros sobre a sua vida e o mundo, partilhando-o numa rede social, enquanto aproveita o que decidiu ser o seu último dia de existência. NO FILTER (SEM FILTRO) Mostra Internacional de Curtas e Longas-Metragens M-Cinema 30 REALIZADOR: Matthias Fuchez DURAÇÃO: 14:58 ANO DE PRODUÇÃO: 2022 PAÍS DE PRODUÇÃO: Reino Unido IDIOMA: Inglês LEGENDAS PT GÉNERO: Ficção

31 Após uma estadia num hospital psiquiátrico, Audrey começa a questionar a sua capacidade enquanto mãe de Luca. UN JOUR VIENDRA (UM DIA VIRÁ) Uma história sobre as dificuldades de uma jovem artista de Hong Kong em corresponder às expectativas familiares e em lidar com a sua saúde mental. THE WORDS LEFT UNSPOKEN (O QUE FICOU POR DIZER ) REALIZADOR: Katusha Jin DURAÇÃO: 14:07 ANO DE PRODUÇÃO: 2022 PAÍS DE PRODUÇÃO: EUA/Hong Kong IDIOMA: Inglês / Mandarim / Cantonês LEGENDAS PT GÉNERO: Documentário REALIZADOR: Nicolas Cazalé DURAÇÃO: 28:07 ANO DE PRODUÇÃO: 2021 PAÍS DE PRODUÇÃO: França IDIOMA: Francês LEGENDAS PT GÉNERO: Ficção

32 M-Talks Jornalista e Editora de Cultura da RTP, licenciada em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa, com um curso de realização de cinema na New York Film Academy e pós-graduação em Filosofia com a especialização em Estética e Filosofia da Arte, e outra em Cinema e Televisão. Autora e coordenadora do programa de arte e cultura “As Horas Extraordinárias”, na RTP e das crónicas “As Horas Extraordinárias” na Antena 1. Foi distinguida com o Prémio de Jornalismo Cultural da SPA em 2018. TERESA NICOLAU _ MODERADORA JORNALISTA E EDITORA DE CULTURA DA RTP INÊS TAVARES _ ORADORA Inês Tavares, licenciada, mestre e doutoranda em Sociologia pelo ISCTE, é investigadora no Observatório das Desigualdades do Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (CIES) do ISCTE. Tem trabalhado acerca das desigualdades sociais nos domínios da educação, mercado de trabalho, precariedade laboral, desemprego e habitação. Dentro das suas mais recentes publicações, editou dois livros e redigiu capítulos e artigos sobre os impactos da Covid-19 na sociedade. SOCIÓLOGA David Dias Neto é professor auxiliar no ISPA - Instituto Universitário e investigador do APPsyCI – Applied Psychology Research Center Capabilities & Inclusion. Concluiu o doutoramento em 2011, atribuído pela Universidade de Lisboa e de Sheffield. Foi presidente (2017-20) do Conselho de Especialidade de Psicologia Clínica e da Saúde da Ordem dos Psicólogos Portugueses. Publicou vários artigos e livros nas áreas de investigação em psicoterapia, psicologia clínica e da saúde e psicopatologia. DAVID NETO _ ORADOR PROFESSOR E INVESTIGADOR MEDO Catarina Garcia Ribeiro, médica Pedopsiquiatra no Hospital de Dona Estefânia. Formação em Psicodrama Moreniano como Diretora de Grupos de Psicodrama (em fase de supervisão) na Sociedade Portuguesa de Psicodrama (desde 2017). Participou na Oficina de teatro do Teatro das Beiras (2011-2015) e realizou um Curso de Interpretação Teatral na Evoé Escola de Atores de Lisboa (2018-2019).Concretizou vários trabalhos de investigação na área da saúde mental da infância e da adolescência com publicação de artigos científicos. CATARINA GARCIA RIBEIRO_ORADORA MÉDICA PEDOPSIQUIATRA

+Filme Temático 33 Tiago R. Santos assinou mais de dez longas-metragens e foi quatro vezes nomeado para um Sophia pela Academia Portuguesa de Cinema, ganhando uma vez por “Os Gatos Não Têm Vertigens”. Trabalhou em inúmeras séries e co-criou “País Irmão” e “Até Que a Vida nos Separe”, a primeira série Portuguesa não-original a ser licenciada pela Netflix para distribuição mundial. Foi presidente da Associação Portuguesa de Argumentistas e Dramaturgos e crítico de cinema na revista Sábado. Realizou o seu primeiro filme, “Revolta”, que estreia em Junho de 2022. TIAGO R. SANTOS _ ORADOR ARGUMENTISTA (CINEMA) MEDO Quando a filha adolescente de David (John Cho) desaparece sem explicação, ele contacta a polícia. Apesar dos esforços das autoridades, parece que ninguém consegue encontrar qualquer pista ou algo que justifique o desaparecimento dela. É então que, totalmente desesperado, David decide investigar um lugar onde, hoje em dia, a maioria passa parte das suas vidas: as redes sociais. SEARCHING (PESQUISA OBSESSIVA) De Aneesh Chaganty Drama, Thriller, EUA, 2018, M/12, 1h42, Legendas PT 20 MAIO _ 20H30 + 22h00 CINEMA SÃO JORGE

M-Talks Catarina Frois é Professora Auxiliar com Agregação no Departamento de Antropologia do ISCTE e Presidente do Centro em Rede de Investigação em Antropologia. O seu trabalho centra-se no estudo da marginalidade, crime, segurança, justiça e direitos humanos. É autora de vários livros, entre os quais Prisões (Fundação Francisco Manuel dos Santos), Mulheres Condenadas. Histórias de dentro da Prisão (Tinta da China), Vigilância e Poder (Mundos Sociais) e As Associações de 12 Passos. Dependência, Estigma e Anonimato (Imprensa de Ciências Sociais). Francisco Costa nasceu em 76. Terminou o Curso de Cinema na ESAP e estagiou no Filme “Sapatos Pretos” de Paulo Branco. Estreou-se como profissional de Montagem na Expo 98. Trabalhou em montagem de: filmes publicitários para a NOS; série de ficção “Sara”; série- documentário “História a História”; Episódio para Rai Uno sobre o Mercado da Ribeira; Série “Los Caminos del Agua” para a TV Espanhola; vídeos para a Calouste Gulbenkien; documentário para o grupo Deolinda; vídeo-dança da coreógrafa Olga Roriz; vídeo instalação vencedor do prémio Sonae Media Art, entre outros. Realizou sessões de planetário e duas curtas documentário. Doutorado pela Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação da Universidade de Coimbra na área de Psicologia Clínica. É Mestre em Bioética pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e Licenciado em Psicologia Clínica pelo Instituto Superior de Ciências da Saúde – Norte. É Presidente do Conselho de Especialidade de Psicologia Clínica e da Saúde da Ordem dos Psicólogos Portugueses. É o representante Português no Board of Ethics da EFPA. É Ethics Expert do Programa H2020 da Comissão Europeia – Directorate-general for research & innovation. É membro do Conselho Nacional de Saúde Mental. Foi Presidente da Comissão de Ética da Ordem dos Psicólogos Portugueses entre 2015 e 2020. É Professor Auxiliar na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e docente nos Doutoramentos em Bioética e em Cuidados Paliativos e nos Mestrados em Bioética e em Cuidados Paliativos da mesma faculdade. É membro integrado do CINTESIS – Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde. CATARINA FRÓIS _ ORADORA FRANCISCO COSTA _ ORADOR MIGUEL RICOU _ ORADOR ANTROPÓLOGA, PROFESSORA E AUTORA EDITOR (CINEMA) PRES. CONSELHO DE ESPECIALIDADE DE PSICOLOGIA CLÍNICA E SAÚDE DA OPP Professora universitária de Ciências da Comunicação, é também jornalista, crítica literária e contista. Tem dois livros publicados: “Rotinismo e figos maduros” I e II, com a chancela Húmus. Integrou o núcleo de trabalho da quarta Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia e foi fundadora do “Diário Digital”, primeiro jornal online em Portugal. Colabora também para várias publicações, nacionais e estrangeiras. Fotografa o rio Tejo diariamente há mais de 20 anos, exercício do qual resultou um trabalho exposto em Lisboa, em 2021, sob o nome “Do espaço que existe entre o princípio e o fim”. Todos os dias curiosa, atenta e movida pelo não evidente. SANDRA GONÇALVES _ MODERADORA JORNALISTA TRAUMA E SUPERAÇÃO 34

TRAUMA E SUPERAÇÃO +Filme Temático Anos após uma tragédia inqualificável lhes ter destruído as vidas, dois pares de pais (Jason Isaacs e Martha Plimpton, Reed Birney e Ann Dowd) aceitam falar em privado numa tentativa de seguir em frente. O filme assinala a estreia de Fran Kranz como argumentista e realizador, e examina a jornada de dor, raiva e aceitação, pondo frente a frente aqueles que sobreviveram à tragédia. MASS (REUNIÃO) De Fran Kranz Drama, EUA, 2021, M/12, 1h51, Legendas PT 35 21 MAIO _ 21H00 +22h00 CINEMA SÃO JORGE

36 Andreia Friaças é jornalista na RTP2 e trabalha como freelancer para o jornal Público - acompanhando questões de género, identidade, sexualidade e Direitos Humanos. Em 2021, foi distinguida com o Prémio Gazeta Revelação. Recebeu também o prémio Balobeshayi, atribuído pela Organização das Nações Unidas, com um projecto que junta mulheres imigrantes e poesia. Integrou a equipa do projecto de investigação do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e da Câmara Municipal de Lisboa sobre trabalho sexual em Lisboa. Membro Efetivo e Especialista em Psicologia Clínica e Saúde da Ordem dos Psicólogos Portugueses, com o curso de Doutoramento em Neurociências na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Perita Externa da Comissão Europeia. Membro da The Counter Extremism Hub, NATO Innovation Hub (guerra cognitiva) e Radicalisation Awareness Network (RAN) Participant. Trabalha com instituições governamentais e não-governamentais de Moçambique, no Apoio Psicossocial, Prevenção e Combate ao Extremismo Violento. Autora de artigos publicados e comunicações apresentadas em diversos eventos. Diana Martins Correia é Médica Assistente de Saúde Pública e Delegada de Saúde Coordenadora da Unidade de Saúde Pública do Aces do Oeste Sul. Realizou trabalhos de investigação na área da Lei de Saúde Mental. Concluiu o Mestrado em Saúde Pública com tese desenvolvida na área da saúde mental e migração. Fez formações na área de Saúde Mental na Universidade Nova de Lisboa, Universidade de Cagliari (em parceria com a OMS) e no King’s College, Londres. Fez parte da equipa coordenadora de implementação do projecto QualityRights da OMS em Portugal. Gonçalo Delicado é sócio contratado e integra a Abreu Advogados desde 2013, trabalhando essencialmente nas áreas de contencioso societário, contencioso civil, processos de insolvência e de recuperação de empresas. Conta ainda com vasta experiência em direito do trabalho, assessorando os clientes tanto na fase de contratação, como na gestão de recursos humanos, direito disciplinar e contencioso laboral. Tem ainda intervenção em transações e operações em Moçambique prestando assessoria e apoiando na interligação com advogados da rede internacional da Abreu Advogados. ANDREIA FRIAÇAS _ MODERADORA ANA MOTA TELES _ ORADORA DIANA MARTINS CORREIA _ ORADORA GONÇALO DELICADO _ ORADOR JORNALISTA PSICÓLOGA MÉDICA ASSISTENTE ADVOGADO E SÓCIO CONTRATADO ABREU ADVOGADOS M-Talks DIREITOS HUMANOS E SAÚDE MENTAL

Um acampamento de verão para adolescentes com deficiência motiva um grupo de jovens a criar um movimento em busca de novos caminhos para um mundo com mais igualdade. Com o casal Obama entre os produtores executivos e indicado ao Oscar de Melhor Documentário no ano de 2021. CRIP CAMP (REVOLUÇÃO PELA INCLUSÃO) De James Lebrecht, Nicole Newnham Documentário, EUA, 2020, M/12, 1h42, Legendas PT Mafalda Ribeiro tem 38 anos de uma vida que é uma ode às improbabilidades. Estudou jornalismo, mas foi técnica de comunicação numa empresa de ambiente. Convive com a doença rara congénita Osteogénese Imperfeita (apelidada de “doença dos ossos de vidro”), fez mais de uma centena de fracturas e desloca-se em cadeira de rodas desde sempre. Publicou em 2008 o seu primeiro livro “Mafaldisses – Crónicas sobre rodas”. É consultora de inclusão para a deficiência, autora e palestrante. É certificada em Storytelling e em Coaching Internacional. É convidada para falar em público acerca da sua visão otimista da vida em empresas, hospitais, igrejas, escolas e conferências e por causa disso criou o projecto “Sorrir Sobre Rodas”. MAFALDA RIBEIRO _ ORADORA CONSULTORA DE INCLUSÃO PARA A DEFICIÊNCIA E AUTORA DIREITOS HUMANOS E SAÚDE MENTAL +Filme Temático 37 22 MAIO _ 20H30 +22h00 CINEMA SÃO JORGE

38 VIVÊNCIAS Dança Partilha de sentimentos e emoções Poesia e Movimento Partilha expressiva e autêntica Tempos conturbados Tempos de escuridão Urge Discernimento para Respeito pelo planeta Respeito pelo outro Respeito pela diferença Urge Respeito pela liberdade INTÉRPRETES: ELEMENTOS DO NÚCLEO DE DMT COORDENAÇÃO CÉNICA: LILIANE VIEGAS (PSICÓLOGA CLÍNICA/DANÇA TERAPEUTA) TERAPEUTA OCUPACIONAL : INÊS LIMA DURAÇÃO: 40 minutos

27 www.aka.ms/viva Microsoft Viva Explore o Microsoft Viva C M Y CM MY CY CMY K O Futuro é Saiba mais em Samsung.com

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Literatura LANÇAMENTO DO LIVRO EDIÇÃO OFICIAL DO MENTAL: “CENTRIFUGAR ANGÚSTIAS A 1600 RPM” “Estamos assim perante uma escrita que se mostra pessoal ou mesmo abertamente confessional, capaz de derramar angústias, medos, assombrações, mas também fantasias ou entusiasmos – e ao mesmo tempo uma escrita que se mantém próxima de um real muito concreto, um real quotidiano que se lhe apresenta como matéria bruta, fonte de tudo o que a escrita nesse real possa devorar, digerir ou integrar na sua consistência verbal. Trata-se de uma escrita omnívora, que pode alimentar-se de tudo, desde os factos mais banais – “Ouço o correr de um banho num andar contíguo” – até às especulações mais estranhas ou fantasiosas(...)” FERNANDO PINTO DO AMARAL 42 26 MAIO _ 18H30 atmosfera m

43 Rita Tormenta nasceu a 10 de Abril de 1970. Cresceu em Lisboa. Habita em Almada. Viveu em dezassete casas, tem cinco filhos, uma gata, dois peixes vermelhos e amigos. Possui formação na área do Teatro(IFICT, ESTC, FLUL) Concebeu, produziu e executou projectos na área performativa e de educação pela arte, Foi durante duas décadas professora de Expressao Dramatica Quando a realidade pediu uma transformação esteve 8 meses a abrir latas de conserva na Rua cor de Rosa, dois anos a acomodar turistas, e desde 2020 é analista de conteúdos. João Gata nasceu em Lisboa em 1965. Frequentou Direito na UL, Cinema na ESTC, é formado pelo IADE e pela Penn University. Nos 90, foi jornalista sem carteira e compositor e letrista dos V Império Iniciou a carreira publicitária na McCann Erickson até abrir a Ossos do Ofício. Criou “As Aventuras de Mr. X” em 2007 cuja “trilogia” foi editada em 2018 pelo Festival Mental que também produz. É editor, consultor, bloguer e podcaster. Conheceu a Rita Tormenta numa floresta encantada. Fotografia de Marta Curto Fernando Pinto do Amaral (n. Lisboa, 1960) é escritor e professor da Faculdade de Letras de Lisboa. Frequentou o curso de Medicina, mas veio a licenciar-se em Letras, completando o mestrado e o doutoramento em Literatura Portuguesa. Publicou cerca de 20 livros e recebeu diversos prémios. Foi entre 2009 e 2017 comissário do Plano Nacional de Leitura. Legenda foto: Fotografia de Alfredo Cunha, sorriso, Fev. 2018 RITA TORMENTA _ AUTORA JOÃO GATA_ FOTOGRAFIAS FERNANDO PINTO DO AMARAL _ PREFÁCIO

Literatura APRESENTAÇÃO DO LIVRO: “NÃO HÁ MAL QUE SEMPRE DURE, SAÚDE MENTAL PARA TODOS” O livro “Não há mal que sempre dure, Saúde Mental para Todos” aborda a saúde mental e os problemas de saúde mental de forma simples, com textos com linguagem acessível, ancorados em ilustrações. Destina-se a miúdos e graúdos, mas com especial atenção para os jovens uma vez que as doenças mentais surgem frequentemente durante a adolescência. Com este livro pretende-se, de uma forma lúdica e descontraída, partilhar informação sobre saúde mental, para que os jovens cresçam mais informados, de forma a reconhecerem, gerirem e prevenirem a doença mental. A mensagem que o livro pretende passar é de optimismo: o diagnóstico de uma doença mental não é uma sentença, as doenças mentais têm tratamento e as pessoas com perturbações mentais, com o tratamento adequado, têm uma vida com qualidade, apesar da doença. Mariana Duarte Mangas é natural de Vieira do Minho e vive em Braga. É bióloga e médica Psiquiatra. Ao longo do seu percurso profissional como Psiquiatra, interessou-se e realizou vários trabalhos na área da literacia na saúde mental. É autora da página Saúde Mental para Todos, uma página dedicada a melhorar a literacia em saúde mental e a combater o estigma da doença mental. Recentemente publicou o seu primeiro livro “Não há mal que sempre dure - Saúde mental para todos” um livro que aborda a saúde mental de forma simples, ancorada em ilustrações, pretendendo passar uma mensagem de optimismo e de urgência em se empreender uma atitude positiva, face à doença mental. MARIANA DUARTE MANGAS _ AUTORA 44 DURAÇÃO: 90 minutos 26 MAIO _ 18H30 atmosfera m

MARIANA DUARTE MANGAS _ AUTORA

46 JP SIMÕES My Story My Song Cantor, compositor, letrista, contista e dramaturgo, JP Simões conta com três álbuns em nome próprio, entre os quais o distinto “1970”. Já colaborou com inúmeros artistas, para além de ter integrado grupos como Pop Dell’Arte, Belle Chase Hotel e Quinteto Tati. Sob o pseudónimo Bloom, já editou dois discos, “Tremble Like a Flower”, em 2016, e, em Outubro de 2021, “Drafty Moon”: “Drafty Moon” é um disco de combate, de dissipação de sombras, de esclarecimento e desintoxicação. Longe do bucolismo dormente de “Tremble Like a Flower”, a estreia discográfica de Bloom, este segundo fôlego traz uma atitude mais assertiva, às vezes próxima do punk (mas apenas espiritualmente), com assomos de energia ora transbordante, ora tensa e contida como um desabafo”. Em 2018 destaca-se no Festival da Canção com “Alvoroço”, canção que lhe vale o prémio de “Melhor tema de música popular” na Gala Prémio Autores 2019 da SPA e actualmente apresenta de norte a sul um espectáculo que atravessa toda a sua carreira. Legenda foto: Fotografia de Tiago Fezas Vital - Bloom I (Principal) DURAÇÃO: 90 minutos

47 LUIZ CARACOL Luiz Caracol é um músico, cantor e autor que tem na génese da sua música, uma identidade e personalidade muito próprias, fruto da forte influência entre a cidade de Lisboa, onde vive, e a ligação cultural que sempre teve com os principais países de língua portuguesa, como são Portugal, o Brasil, Moçambique, Cabo Verde ou Angola. Em 2013 editou o seu primeiro álbum “Devagar”, onde contou com convidados e parcerias autorais de nomes como Sara Tavares, Fernanda Abreu, Valete, Jorge Drexler e Mia Couto. Em 2017 edita o seu segundo álbum “Metade e meia”, onde volta a contar com colaborações especiais e parcerias com Aline Frazão, Zeca Baleiro, Remna Schwarz, Biru, Edu Mundo, Paulo Flores e José Luis Peixoto. No inÍcio de 2021 editou “só.tão”, o seu mais recente EP, onde misturou e conciliou o seu lado multi-instrumentista com a sua natureza de cantautor, criando nele todos os ambientes sonoros. Neste momento está a preparar a sua tour de 2022, ano em que celebra 17 anos de carreira e no qual irá lançar um novo álbum gravado ao vivo, para celebrar esses mesmos anos de profissão. 27 MAIO _ 21H30

· O Poema (The Poem) (reposição) · Como Ensinar a Chorar (Tears Teacher) (reposição) · Algo Terrível Aconteceu ao Joey (Something Terrible Happened to Joey) · Amor Pós-Confinamento (Love, Post-Lockdown) (reposição) · 24/7 – Estudantes no Limite (24/7- Studierende am Limit) “SEARCHING”, EUA (BUSCA OBSESSIVA) “TODAS AS COISAS EXTRAORDINÁRIAS” ““UM PÉ NO CHÃO” 19 DE MAIO 10h30 - 12h00 15h30 - 17h00 CINEMA SÃO JORGE | SALA 3 14h00-15h30 CINEMA SÃO JORGE | SALA 2 21h00-22h30 CINEMA SÃO JORGE | SALA 2 17h30-18h30 CINEMA SÃO JORGE | SALA 2 “O DIREITO À PRIVACIDADE E O DIREITO A DESLIGAR” Co-encenação e dramaturgia: Jaime Mears e Joana Pupo por Unidade W+ da SCML Intervenientes: Fernando Alvim, Miguel Oliveira e José Maria Alves Pereira, com moderação de Alexandra Costa M-CINEMA JOVEM MENTAL JOVEM: TEATRO M-DEBATE_SAÚDE DIGITAL MENTAL JOVEM: TEATRO 18h00 - 19h30 CINEMA SÃO JORGE | SALA 3 20h30 - 22h00 CINEMA SÃO JORGE | SALA 2 22h00 - 00H00 CINEMA SÃO JORGE | SALA 3 18h00 - 19h30 CINEMA SÃO JORGE | SALA 3 48 21 DE MAIO · Ping Pong Parkinsons · Trafik (Trânsito) · I Am an Easy One to Forget (Sou Fácil de Esquecer) · Good Boy (Um Bom Rapaz) · Blue Monday M-TALK: MEDO FILME TEMÁTICO M-CINEMA Moderadora: Teresa Nicolau Oradores: Inês Tavares, David Dias Neto, Tiago R. Santos e Catarina Ribeiro · I’ll Call you in a Few (Ligo-te Mais Tarde) · Sie Hàt Welà (Não me Esqueças) · Scars (Cicatrizes) · Mental Abuse Matters (Falemos de Agressão Emocional) · Alexandria · Rites Undone (Ritos Inquebráveis) M-TALK: TRAUMA E SUPERAÇÃO Moderadora: Sandra Gonçalves Oradores: Catarina Fróis, Francisco Costa e Miguel Ricou 20h30 - 22h00 CINEMA SÃO JORGE | SALA 2 20 DE MAIO M-CINEMA

FILME TEMÁTICO DANÇA M-CINEMA M-TALK: TRAUMA E SUPERAÇÃO “MASS”, EUA (REUNIÃO) 22h00 - 00h00 CINEMA SÃO JORGE | SALA 3 16h30 - 17h10 CINEMA SÃO JORGE | SALA 2 22 DE MAIO “VIVÊNCIAS” por Núcleo de Dança Terapia 18h00 - 19h30 CINEMA SÃO JORGE | SALA 3 · Getting There (Chegarei Lá) · AMANZE · No Filter (Sem Filtro) · The Words Left Unspoken (O que Ficou por Dizer) · Un Jour Viendra (Um Dia Virá) 20h30 - 22h00 CINEMA SÃO JORGE | SALA 2 M-TALK: DIREITOS HUMANOS E SAÚDE MENTAL FILME TEMÁTICO Moderadora: Andreia Friaças Oradores: Diana Martins Correia, Gonçalo Delicado, Mafalda Ribeiro e Ana Mota Teles “CRIP CAMP”, EUA (CRIP CAMP: REVOLUÇÃO PELA INCLUSÃO) 22h00 - 00H00 CINEMA SÃO JORGE | SALA 3 18h30 - 20h00 atmosfera m 21h30 - 23h00 FERROVIÁRIO 26 DE MAIO 27 DE MAIO LANÇAMENTO DO LIVRO: “CENTRIFUGAR ANGÚSTIAS A 1600 RPM” CONCERTO DE ENCERRAMENTO · JP SIMÕES · LUIZ CARACOL APRESENTAÇÃO DO LIVRO: “NÃO HÁ MAL QUE SEMPRE DURE” Autor: Rita Tormenta | Edição: Festival Mental Autor: Mariana Duarte Mangas AGENDA _LISBOA 49 LITERATURA MY STORY MY SONG

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-10% _ Idade igual ou superior a 65 anos _ Idade igual ou inferior a 25 anos _ Estudantes e Desempregados BILHETES CINEMA SÃO JORGE a partir de 11 de Maio e em ticketline.sapo.pt atmosfera m entrada gratuita por ordem de chegada. FERROVIÁRIO No local, no próprio dia do evento e em ticketlinesapo.pt 51 DANÇA: 3€ PACK M-CINEMA: 13€ DIÁRIO M-CINEMA: 5€ DIÁRIO M-TALK + FILME: 7€ PACK M-TALK + FILME: 18€ LITERATURA: GRATUITO! MY STORY MY SONG: 8€ M-DEBATE: GRATUITO! M-CINEMA JOVEM: 2€ TEATRO “UM PÉ NO CHÃO” : 2€ TEATRO “TODAS AS COISAS EXTRAORDINÁRIAS” : 2€

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